Em uma sociedade que incita a linearidade, a anestesia dos nossos sentimentos e emoções, a padronização dos processos, viver a ciclicidade é fazer política de transformação.
A baixa estima está diretamente ligada com a negação da menstruação e dos ciclos naturais do corpo. De que forma vamos nos apoderar de nós mesmas se continuarmos negando nossa potência?
Amar incondicionalmente seu corpo, cada parte sua, dando a devida atenção ao seu funcionamento natural é essencial para estar em paz. Aceitar e reconhecer os ciclos naturais do corpo mulher é enxergar a imprevisibilidade da vida.
Quando estamos menstruando nossas habilidades psíquicas se abrem, temos o poder de conexão com o nosso inconsciente, a menstruação trás muitas informações, e quando são negadas aparecem no corpo em forma de sintomas físicos e emocionais.
A mulher tem uma força instintiva de revolução social, quando ela se abre para canalizar de forma direcionada e consciente a sua potência.
Menstruar sobretudo é um ato político de libertação do corpo mulher.
Autoria do texto: Nathália Jucinsky @nathaliajucinsky

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