Em umas das minhas últimas lunações, plantei minha lua debaixo de uma mexeriqueira, carregada de frutos.
Os galhos sustentam com firmeza aquelas frutas suculentas, amarelas e grandiosas.
Toda vez que planto minha lua, escolho o que vou intencionar. Neste dia, intencionei que nossas luas, nossos sangues, sejam sempre plantados em solo fértil de expansão, de alimento anímico, de firmeza, de frutos abundantes. Como a árvore de mexeriqueira, sustenta, firma, alimenta, com sua abundância seus frutos e os compartilha com quem está ao seu redor.
Minha pergunta parte do princípio de que questionar, de onde tens plantado a sua lua, a sua intenção, a sua entrega, quais frutos e galhos sustentam suas doações a terra, a pachamama, e que devolvem em uma economia regenerativa?
Usar calcinhas que são confeccionadas e criadas com a mesma lógica da economia regenerativa a nós, nossos sangues e planeta, também é intencionar com nossos sangres a regeneração de si e do mundo.
Portanto, repensemos nossas intenções, nossos ciclos de consumo e descarte. Nos juntemos a quem cria e sustenta consciências igualitárias à terra, ao sangue, à regeneração mundial.
Sobre intencionar, partilhar, fazer parte de uma nova visão alinhada aos nossos ciclos e a natureza, interna e externa. Que possamos ser abundantes e firmes, como a natureza nos ensina todos os dias, e que possamos fazer parte de coletivos de consciência planetária, como a DaTerraQueCura!
Seguimos juntas, um abraço fraterno.
Autoria do texto: Samanta Giannico @gestar_parir_amar

Fotografia de Samanta Giannico