Demorei para ver…mas vi! Tanto tempo aqui, estava tão distraída, que não conseguia ver o que havia bem diante dos meus olhos: a minha insegurança.
Ela tinha um poder grande sobre mim, meu inconsciente, minhas escolhas e decisões, me sentia uma marionete dela, quando eu menos esperava ela vinha me assombrar.
Tentava me agarrar a qualquer migalha de pertencimento, mas com os olhos ofuscados não conseguiam ter discernimento e entender o que se passava bem ali, dentro de mim – a minha insegurança.
Me utilizei de tantas e tantas pessoas para reforçar aquele lugar sombrio, e além disso ainda os apontava como culpados, e eu a vítima de toda aquela hostilidade.
Eu, a pobre mulher que vivia sendo vítima de pessoas ruins, pois bem meus mestres hoje eu lhes agradeço, acredito que aprendi, vocês me serviram para reforçar sobre o que eu demorei muito tempo para reconhecer: meu próprio valor.
Tenho consciência de que não é fácil se autorresponsabilizar pelo que nos afeta, mas a nossa estrutura interna de fortalecimento começa nesse lugar.
Quando tiremos o outro do nosso alvo e abrimos espaço para ficar cara a cara com o que mais nos assombra, e quando lidamos com o que mais nos amedronta é nesse lugar que surge e nasce a nossa potência.
Autoria do texto: Nathália Jucinsky @nathaliajucinsky
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